segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

calma...estamos indo!

depois faço o post de Colonia x Sierra de la Ventana.
O Roberto ta no meu pé falando pra irmos embora....temos uns 600 pra andar hoje.
 roberto na barraca
 agora sim...hehehehe
pode guarda no quadro marilia

 jantar de ontem, um malbec e um cabernet
Foto de agora. Vamos partir!
Abraços e até o próximo wi-fi!
Este teve o patrocinio do Eneas, cafe e pizzaria. Sierra de la Nevada.

4o dia de viagem: La Pedrera (Uruguay) até Colonia Del Sacramento (Uruguay) = 553 km


4o dia de viagem: La Pedrera (Uruguay) até Colonia Del Sacramento (Uruguay) = 553 km
Antes de falar da viagem do dia, vamos falar de como foi a noite. O camping estava muito bom, barraca meio improvisada, achávamos que íamos passar frio, mas ainda bem que não passei. O Roberto passou, pois o suposto saco de dormir que ele comprou era só um colchão. Então ele acabou saindo as 2h da madru da barraca dele pra colocar blusa pra dormir. Enquanto isso eu curtia meu sono quentinho no saco de dormir que comprei na Decathlon. É volumoso, meio trambolho, mas cabe na moto e é bem eficiente.
Acordamos e tomamos café, jugo de naranja y zanaoria, com misto frio. Em seguida abastecemos. O combustível aqui no Uruguay é o dobro do Brasil quase, pagamos aproximadamente R$ 5 no litro. Mas tudo bem, é um tanque só pra atravessar o país todo.
Aproveitei e já comprei uma barraca, aí viagem pronta pra seguir. Agora terei 3 barracas, sendo uma brasileira, uma uruguaya e uma italiana. Todas produzidas na china, hehehe.
Seguimos de “La Pedrera”, na verdade, a cidade que compramos essas tranqueiras e tomamos café era “La Paloma”. Fomos pela costa até Punta Del Est.
Passamos por “Los dedos”, um monumento que tem de um lado da América do Sul, em punta, e outro no Chile, em Antofagasta. Talvez passaremos nesta cidade. Será muito interessante ver o outro lado, a outra mão. Fotos abaixo.
Seguimos a Montevideo, onde almoçamos no Mercado Del Puerto, comemos uma carne muito boa, regada com cerveja local. Depois, sobremesa doce para aliviar o álcool. De repente apareceu um pessoal tocando samba, parecia Brasil, mas eles falavam língua local.
Almoço feito, saímos da cidade as 17.30 quase, rumo a Colonia. Paramos no caminho para um rápido café e colocar 5 litros de gasolina.
Chegamos a Colonia e procuramos um camping. Esse não era tão legal quanto o primeiro, mas ta bom.  Barraca montada e fomos jantar na praça central. Lembra Paraty.
4o dia de viagem: La Pedrera (Uruguay) até Colonia Del Sacramento (Uruguay) = 553 km
Antes de falar da viagem do dia, vamos falar de como foi a noite. O camping estava muito bom, barraca meio improvisada, achávamos que íamos passar frio, mas ainda bem que não passei. O Roberto passou, pois o suposto saco de dormir que ele comprou era só um colchão. Então ele acabou saindo as 2h da madru da barraca dele pra colocar blusa pra dormir. Enquanto isso eu curtia meu sono quentinho no saco de dormir que comprei na Decathlon. É volumoso, meio trambolho, mas cabe na moto e é bem eficiente.
Acordamos e tomamos café, jugo de naranja y zanaoria, com misto frio. Em seguida abastecemos. O combustível aqui no Uruguay é o dobro do Brasil quase, pagamos aproximadamente R$ 5 no litro. Mas tudo bem, é um tanque só pra atravessar o país todo.
Aproveitei e já comprei uma barraca, aí viagem pronta pra seguir. Agora terei 3 barracas, sendo uma brasileira, uma uruguaya e uma italiana. Todas produzidas na china, hehehe.
Seguimos de “La Pedrera”, na verdade, a cidade que compramos essas tranqueiras e tomamos café era “La Paloma”. Fomos pela costa até Punta Del Est.
Passamos por “Los dedos”, um monumento que tem de um lado da América do Sul, em punta, e outro no Chile, em Antofagasta. Talvez passaremos nesta cidade. Será muito interessante ver o outro lado, a outra mão. Fotos abaixo.
Seguimos a Montevideo, onde almoçamos no Mercado Del Puerto, comemos uma carne muito boa, regada com cerveja local. Depois, sobremesa doce para aliviar o álcool. De repente apareceu um pessoal tocando samba, parecia Brasil, mas eles falavam língua local.
Almoço feito, saímos da cidade as 17.30 quase, rumo a Colonia. Paramos no caminho para um rápido café e colocar 5 litros de gasolina.
Chegamos a Colonia e procuramos um camping. Esse não era tão legal quanto o primeiro, mas ta bom.  Barraca montada e fomos jantar na praça central. Lembra Paraty.4o dia de viagem: La Pedrera (Uruguay) até Colonia Del Sacramento (Uruguay) = 553 km
Antes de falar da viagem do dia, vamos falar de como foi a noite. O camping estava muito bom, barraca meio improvisada, achávamos que íamos passar frio, mas ainda bem que não passei. O Roberto passou, pois o suposto saco de dormir que ele comprou era só um colchão. Então ele acabou saindo as 2h da madru da barraca dele pra colocar blusa pra dormir. Enquanto isso eu curtia meu sono quentinho no saco de dormir que comprei na Decathlon. É volumoso, meio trambolho, mas cabe na moto e é bem eficiente.
Acordamos e tomamos café, jugo de naranja y zanaoria, com misto frio. Em seguida abastecemos. O combustível aqui no Uruguay é o dobro do Brasil quase, pagamos aproximadamente R$ 5 no litro. Mas tudo bem, é um tanque só pra atravessar o país todo.
Aproveitei e já comprei uma barraca, aí viagem pronta pra seguir. Agora terei 3 barracas, sendo uma brasileira, uma uruguaya e uma italiana. Todas produzidas na china, hehehe.
Seguimos de “La Pedrera”, na verdade, a cidade que compramos essas tranqueiras e tomamos café era “La Paloma”. Fomos pela costa até Punta Del Est.
Passamos por “Los dedos”, um monumento que tem de um lado da América do Sul, em punta, e outro no Chile, em Antofagasta. Talvez passaremos nesta cidade. Será muito interessante ver o outro lado, a outra mão. Fotos abaixo.
Seguimos a Montevideo, onde almoçamos no Mercado Del Puerto, comemos uma carne muito boa, regada com cerveja local. Depois, sobremesa doce para aliviar o álcool. De repente apareceu um pessoal tocando samba, parecia Brasil, mas eles falavam língua local.
Almoço feito, saímos da cidade as 17.30 quase, rumo a Colonia. Paramos no caminho para um rápido café e colocar 5 litros de gasolina.
Chegamos a Colonia e procuramos um camping. Esse não era tão legal quanto o primeiro, mas ta bom.  Barraca montada e fomos jantar na praça central. Lembra Paraty.
Depois voltamos ao camping e fomos dormir.

 parrilla no mercado del puerto em montevideo.

 por do sol na estrada...
 roberto na motoca...

 mais por do sol
 maisss
 outro
 mas uno..
 minha casa (Luis)
 Roberto e sua moto-varal.
Minha moto-varal.

3o dia de viagem: Porto Alegre/RS a La Pedrera/Uruguay (681km)

Acordamos cedo e montamos as motos.

Na noite anterior tiramos as bolhas (parabrisa) para colocar uma pelicula protetora para pedras (vulgo contact) que o Roberto comprou em uma papelaria em Porto Alegre no Shopping Bourbon (nada parecido com o de SP).

No cafe, misto quente com mozzarella gaucha, muito boa. E um suco curioso, cujo sabor e textura parecia uma mistura de manga e maracuja.

Contact colocado na bolha e bolha instalada, ai realocamos a bagagem e tudo pronto para partir.

Partimos sabe como? Debaixo de chuva. Pra variar tava chovendo em Porto Alegre.

Andamos uns 15/20km e abastecemos os tanques das motos. Depois andamos debaixo de garoa ate chegarmos a Pelotas onde paramos para tomar um cafe e tirar a parafernalha de chuva.

Essa regiao sul do RS tem arrozal pra todo lado. Muito bonito. Vimos muitas aves, de varias cores e tamanhos, ate flamingos cor-de-rosa (isso mesmo, aquele que come um mexilhao 'x' no chile e fca com essa cor), garcas, patos varios...

Seguimos pela BR116 (ai em SP conhecida como Regis Bittencourt, que liga SP a Curitiba e SP ao RJ).

Ai vai um agradecimento: Patricia (carioca), obrigado por trazer o comando wi-fi da Gopro, ele funcionou relativamente direito e tirei varias fotos com a camera. Quando tivermos acesso a internet devo postar algumas.

Atravessamos o parque nacional do Taim (acho que é assim que se escreve), com paisagens lindissimas, muitos animais soltos, e depois chegamos ao Chui.

No Chui fizemos um jogo na Mega da Virada, talvez o unico motivo que me faca voltar ao Brasil antes do planejado, hehehe.

Aproveitei para comprar um plug de acendedor de cigarro para carregar a camera, celular e comunicador de capacete. USD 5. Show! (Em SP paguei R$ 22...)

Depois de cruzar a fronteira andamos um pouco (obs.: se cometer crime no Brasil e quiser fugir do pais, vem pro Uruguay, nao tem controle algum de saida do nosso pais...) andamos um pouco...ate que apareceu uma placa: 'La Fortaleza'. Olhei para esquerda e vi uma fortaleza mesmo, um forte, como em Portugal, Espanha... e perguntei ao Roberto se valeria a pena voltar.

Voltamos uns 200m e como valeu a pena!!! Trata-se de um parque nacional guardado pelo exercito uruguaio muito bem cuidado com um forte medieval construido por espanhois. Magnifico, lembrou Italia, Espanha...aquelas muralhas enormes e os canhoes apontados pro mar.

Aproveitamos e descemos ate a praia, algumas centenas de metro dali. A moto chega ate a beira da areia. Antes, uma passada no mercadinho do camping para comprar 2 cervejas e sanduiche de mozzarella + salame. Ja era 16:45h e haviamos almocado apenas maca + barra de cereal (e aquele cafe da manha super + o cafezinho em Pelotas, lembram?).

Comemos o sanduba e tomamos a cerveja na praia. Gravamos um video e se houver internet decente na viagem coloco no Youtube.

Passamos algum tempo ali, demos uma volta no parque e depois partimos rumo a "La Pedrera" (acho que é aqui que estou. Rs).

Nota: que bela surpresa essa fortaleza. Nao dava nada pro lugar e foi d+. Conhecemos ate um casal de brasileiros tambem motoviajantes que estavam de carro com a prole toda. Pierre e Carla se nao me engano.

Chegamos aqui e fomos diretos ao camping, ja com a gasolina na reserva.

Camping com internet, mas que teve algum problema na fibra optica e a internet nao tava funcionando.

Ok, vamos montar a barraca.

Tiro a barraca do saco e adivinha: faltavam os ferros, aquelas varas/arcos que deixam ela em pe. Bem, ai (desculpem) fudeu.

Nao da para comprar aqui porque nem tem (so na cidade ao lado teria e ja tava escurecendo). O jeito foi o Roberto empresta um dos arcos dele para mim.

Gambiarra pronta e vamos nos jantar no restaurante/mercado do camping. Tinha cerveja gelada (Patricia - esse é o nome da cerveja uruguaia...) e uma pizza de mozzarella + pimentao + molho de tomate que estava uma delicia.

Fomos atendidos por um casal de senhores Uruguaios, ja com seus 55/60 anos, com muita educacao e vitalidade.

2 cervejas, 3 picoles, 3 metades de pizza...e fomos pagar. So aceitava Peso e nao tinhamos o suficiente. O jeito foi fazer cambio de USD no camping e acertar a fatura. Pagaram 19x em Peso o valor de USD. 60 dolares deu 1.140 pesos...500 pesos do camping + 480 do jantar.

Tava excelente. Fazendo as contas, foi + ou - 25 dolares cada, jantar + camping. Aproximadamente 50/55 reais por pessoa. Preco bacana!

Amanha passarei para voces nossas impressoes s/ o Uruguay. Ate agora parece um pais civilizado, apesar de ter muitos carros velhos, completamente plano, cheio de vaca para todo lado e sem negros nem japoneses.

Abraco e ate a proxima!

Amanha a meta é almocar no mercado de Montevideu.

Ps.: Nao deixem de fazer seus comentarios. Nosso blog ja teve + de 1.000 acessos, mas poucos comentam...é vergonha ou preguica? Rs

Fotos do dia abaixo:







Acima: Chegando a Rio Grande/RS






algum lugar na rodovia...






foto clássica na fronteira






Roberto saindo da fronteira, achou que tinha perdido o documento da moto.






Foto no Uruguay já, em fortaleza, parque nacional de santa teresa. lugar magnífico. com camping e tudo.








não adianta, eu viro a foto no notebook e aqui ela vem de pé.











Belo visu...








Marília, acredite, o Roberto montou a barraca para dormir novamente...já foram 2 noites!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2o dia de viagem: Vacaria/RS a Porto Alegre/RS (241km)

Se ontem andamos 870km com tempo bom, hoje foi chuva, chuva, chuva e mais chuva. Enquanto preparo este post, adivinha? Chove lá fora. E a previsão de amanhã: chuva.
Ao menos quando chegarmos ao Chuy fará tempo bom, é o que promete a previsão de tempo.

Apesar da chuva, hoje foi um dia muito bom. Bom porque fizemos tudo o que precisávamos fazer, com economia de dinheiro e tempo, além de ter umas histórias novas.

Saímos cedo de Vacaria/RS, por volta de 8/8.30h, já com roupa de chuva, que nos acompanhou por toda a BR116 até Porto Alegre. Serra, estrada de pista simples, chuva, chuva, chuva...só choveu aqui... não deu nem pra curtir a paisagem da serra de Caxias do Sul até que chegamos em Porto Alegre às 12h em ponto, na Motoryama, concessionária Yamaha que fica na Av. Farrapos.

A minha moto foi pra revisão de 10.000km, e aproveitamos pra trocar as pastilhas de freio traseiro de ambas as motos. Sorte: no estoque só tinha dois pares, ideal. A moto ficou pronta às 17.30h enquanto almoçávamos no shopping e atualizávamos os mapas do GPS do Roberto. Ele perdeu os mapas numa tentativa de atualizar em casa e fomos atendidos em uma revenda Garmin na qual o cara nem cobrou nada pela atualização.

Os gaúchos até agora nos surpreenderam com a recepção. Fora GPS, o hotel de ontem do Marcelo, hoje na concessionária recebemos uma indicação de um hotel bbb (bom, bonito e barato – fora a internet) pertinho da oficina.

Aproveitei pra comprar luvas novas, pois a alpine stars de verão que uso não vai nada bem na chuva nem no frio. Com 17graus na chuva hoje já sentia o frio, imagina em Ushuaia com 9-10 graus. Se chover aí f....

Luvas compradas, motos de pastilhas de freio novas, tudo ajeitado, fomos jantar no Cilindrada Moto Bar do nosso colega Flavio. O cara tem 17 Lambrettas, fora a Boulvard 1500 ano 2009 com meno de 900km. Se ele soubesse que só ontem andamos 900km hehehe.

O bar é cheio de curiosidades, inclusive as motocas restauradas no fundo, que até ligamos uma com partida no pedal. A motoca era uma CG 125 ano 1982. Mais velha que eu, inacreditável. E estava inteirinha.

Tomamos cerveja Polar (show de bola) e voltamos caminhando até o hotel. E agora briga com a internet pra postar essa história pra vocês. Nada de foto hoje, que será devidamente encaminhada quando tivermos internet melhor.

Amanhã: destino a Montevidéu, devemos ficar em algum lugar antes e esse “antes” pode ser uns 200/300km, vai depender da chuva. Pretendemos acampar! Vamos ver como vai ser essa nova história!

Abraço galera, não deixem de colocar seus posts.

p.s.: ainda não descobri como girar as fotos para aparecerem corretamente, pois elas aparecem na posição certa no notebook, mas depois do upload algumas viram.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

1o dia de viagem: São Paulo/SP a Vacaria/RS (870km)

Bah tche, andar por 870km num dia só é bastante, ainda mais com calor de 39 graus e chuva 3x, bafômetro... Mas o dia estava perfeito. Chuva pode parecer incômodo, mas veio na hora certa! Depois do almoço quando fazia aquele calorzão caiu um temporal quando passávamos em Curitiba que foi refrescante.

Pouco depois de secar, outra chuva na divisa PR/SC. A BR 116 ta muito bem cuidada, de SP até a divisa com RS é da concessionária OLH e a condição da estrada é boa, com pontos de parada para o usuário, banheiro, água, café...valeu o pedágio que pagamos, como diz o Roberto.

Depois de andar por 4 estados chegamos a Vacaria no fim da tarde e advinha só o que encontramos! Marcelo e Duda, motociclistas, o Marcelo dono do hotel onde passamos a noite e Duda amigo dele, com Opala e uma Yamaha R6 ainda sem placa.

Amanhã cedo tomaremos café juntos e posto a foto dos 4 (talvez) para todos.

Abaixo, algumas fotos do dia:
Roberto dando tchau de SP
 Partindo de SP

Igreja de Vacaria no passeio com os locais (Marcelo e Duda)

Se der tempo prometo postar fotos do café da manhã e do "até logo" para Vacaria e os novos amigos.

Tiramos mais fotos hoje cedo, mas a internet do hotel de Porto Alegre não está carregando as fotos! Assim que tivermos internet melhor postaremos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Rota da viagem

Pessoal, depois de algumas horinhas tentando fazer a rota no Google Maps e Gpsies, desisti e procurei outro site pra fazer a rota. Achei o Here.com

O site é bem interessante, ambiente amigável e fácil para qualquer leigo entender e usar.

Vejam no link abaixo a rota:

Rota da viagem - Destino Uhuaia

É mais ou menos essa imagem aqui...


+ ou - porque a rota não é fixa, fechada, até porque tem vulcão expelindo cinzas no caminho e talvez isso possa atrapalhar um pouco a rota ou até mesmo ser mais instigante para irmos até lá ver o "evento".

Atacama não é confirmado na rota, mas é possível. Dá 14.000 km e não 16.000 como planejado inicialmente. Isso depende bastante da rota que faremos pra voltar...


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

4o post: Os preparativos finais da viagem

Fim de ano sempre é correria. Mais ainda com casa nova, problemas na perna que dói  (cirurgia? ou não? - teremos uma postagem específica sobre isso mais tarde), relatórios no trabalho, chuvas e chuvas (isso pra quem anda de moto atrasa a vida, sabia?).
Carro que falha e não pega, depois funciona na maior cara de pau como se nada estivesse acontecendo...
Mas a moto está em dia, a minha e a do Roberto. A dele tem uns riscados feitos por um rapaz, mas que não vem a atrapalhar a condução, exceto quando ele fica fissurado pelo risco, com raiva do cara...é capaz de perder a direção.
Curioso que hoje cedo lembramos do German, nosso amigo que está em viagem pelo Atacama de moto também. O Roberto estava na concessionária Yamaha e pensou em pegar óleo de motor pra levar e perguntou quanto levaria. Bem, 1 litro tá bom, ela não consome óleo mesmo. E que mais levar? Óleo de corrente? Nossa, na hora senti um tom de maldade na pergunta, o German que não nos ouça nem leia este post. Mas depois fiquei pensando na lista de coisas pra levar que eu e o Roberto fizemos e pensei na que o German fez... imagina só, por ordem de relevância:

Lista do Luis/Roberto                                           Lista do German

  1. Barraca                                                      Pretinho pra passar no pneu
  2. Capa de chuva                                           Galocha e luva verde do pato purific
  3. 1 litro de Óleo por segurança                     Váááááários sprays de óleo pra corrente
E por aí vai...

Brincadeiras com o German a parte, o legal de viajar em dupla ou mais é poder partilhar os itens e não levar coisas repetidas. Calma, nada de partilhar escova de dentes, toalha, etc...só podemos partilhar compressor de encher pneu, ferramentas (são duas Ténérés lembra?), óleo de motor, kit de conserto de furo, etc.

O mais curioso é que meti na cabeça que vou levar uma vara de pescar. E pior, vou querer pescar em algum lugar em algum dia em que acamparmos. E pra piorar se eu pesar algum peixe vou ter que assar. Como? Estamos levando isqueiro. O Roberto se encarregará de procurar lenha. Eu do peixe. Agora, que peixe será e em que estado ele será assado aí não sei...mas que a gente vai tentar comer vai...ah vai.

Os últimos preparativos da viagem serão alinhados sábado dia 22/Dezembro. A partida será dia 26/Dezembro/2012 de manhã, por volta das 08h. Nesse dia iremos até Lages.

Prometo que no próximo post teremos um breve mapa da viagem.

E como sempre, uma foto do que ocorreu nesses dias:


Esse último da fila sou eu numa trilha que o Lupião e o Luciano nos levou há umas semanas atrás na Ilha Compruda / Iguape (litoral sul de SP). Fácil conduzir 280kg nesse lugar espaçoso...

Show de bola o fim de semana.

Obrigado pelo passeio pessoal!

Até a próxima.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

3o post: A batalha do LED

Vencemos a batalha do LED.
Depois de Roberto passar o feriadão em Londres e o Luís trabalhando, roberto chegou com um adereço novo para a moto (firula no vocabulário macho): trouxe LEDs para substituir os piscas originais.

Obrigado pelo presente Roberto! Ficou excelente, pisca que é uma beleza...nunca vi algo piscar tão forte que não fosse um farol.

Mas a parte engraçada da nossa história foi a batalha que vencemos para conseguir instalar os LEDs.

Galera, vocês não tem noção de quanto fio e parafuso a Ténéré 1200 tem. É inacreditável como é cheio de tranqueira....deve ter uns 5km de fio naquela moto, e fácil fácil uns 500 parafusos.

Começamos às 19:20h e fomos até as 00:39h para substituir os LEDs da moto dele e da minha (lembrem-se, quem lhes escreve é o Luís).

Desmonta daqui, desmonta dali, tira a lateral, tira banco, tira suporte do banco, tira baú, tira outro banco, tira outra peça, tira puxador.... e olha só como ficou a moto do Roberto!

Irreconhecível na foto.

Se ninguém falar que é uma Ténéré 1200 da pra acreditar ou descobrir? Duvido!

Mas enfim, conseguimos substituir os LEDs e ficaram excelentes.

Lições que aprendi nesta tarefa:

1 - Mão de obra infantil às vezes é necessária, pois mãos tão grandes como as nossas de adulto não alcançam nem entram em lugares tão apertados dentro de uma carenagem de moto;

2 - Nunca subestimem os japoneses, eles fazem coisas inacreditáveis;

3 - Se for mexer com moto, tenha um banheiro por perto. Essa parte é complicada de dar detalhes, só saibam que entre o subsolo e o banheiro de fazer nº 2 há 5 andares e alguém subiu rapidinho.... hehehe

Abraços e até breve!


Luís Santos

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

2a foto...

Só pra ver as duas irmãs... a da esquerda é do Luís e a da direita é a do Roberto.
Posted by Picasa

Kick-off meeting

A kick-off meeting do projeto Destino Ushuaia foi no QG (= Quartel General), a casa do Roberto em SP.

Pizza, notebook, internet e cartão de crédito em mãos. Lá fomos nós por o roteiro em prática e ver os hotéis no caminho, balsa do Uruguay (Sacramento) até Argentuna (Buenos Aires), etc...

Isso era setembro de 2011.

Muita coisa mudou de lá pra cá. Passou pouco mais de um ano e as vidas de ambos (Luís Henrique dos Santos e Luís Roberto Magalhães = autores desta história) mudaram bastante.

Daqui pra frente, pra faciliar, o Luís Henrique dos Santos é o Luís ou Luís Santos. E o Luís Roberto Magalhães é o Roberto ou Luís Roberto... só por uma quesão prática, ok?

O Luís bateu a moto no sábado de manhã da saída do feriado de 15/novembro de 2011. Alguns dias internado, 2 cirurgias para reconstituir a perninha esquerda....e Voilà! C'est prêt le nouveau jambe!

Perninha consertada e muleta por uns tempos. Pé no chão só em janeiro de 2012. Viagem abortada...aliás, adiada!

O primeiro pensamento com a perna arrebentada no chão e ossinhos para fora: puta merda, a perna não vai ficar pronta até antes da viagem, vou precisar adiar!

Mas tudo correu bem e voltei a andar em meados de janeiro, em fevereiro já estava bem, andando de moto novamente.

Engraçado que a minha perna (eu sou o Luís, que está escrevendo o kick-off do blog) ficou pronta antes da moto! hehehe. A BMW-motorrad é uma merda no Brasil. Apesar da G650 GS ser produzida aqui, é CKD (Completely knocked down = peças desmontadas) e tudo vem de fora. Tudo não, é preciso um conteudozinho nacional. Mas nada que faça uma moto ser consertada em menos de 3 meses. Isso mesmo, demorou pra kct. E não ficou perfeita. Nem podia...a batida de frente na traseira de uma kombi desgraçada andando a 5km por hora que troca de faixa sem dar sinal é algo que estraga a frente da moto...inconsertável.

Bem, se Luís não foi na viagem ao Ushuaia, e Roberto? Com férias marcadas, buquebús comprado e tudo... para onde foi o garoto que em breve completaria 40 anos?

Foi com numa trupe para o Atacama. Caminhonete de apoio, um monte de tiozão com as esposas, uma história de um cara com diarréia na 1200 GS (bizarro) e um desfecho tão catastrófico quanto o do Luís.

A moto dele quebrou no meio do Atacama, chegando em San Pero... e só andava em 3a marcha. Resultado = acionar BMW service e voltar para o Brasil de avião.

Pois bem, já estamos em novembro de 2012 e a moto do Roberto tá no Chile há quase um ano e ainda não voltou. Motivo? Uma confusão do kct (tirem as crianças da sala, tem palavrão sim... e vamos lá, kct nem é palavrão) e ação judicial contra a BMW.

Nesse meio tempo o Roberto se apaixonou pela Super Téneré XT 1200Z da Yamaha e comprou uma. Mas ele comprou uma diferente, que estava no interior da Bahia e foi de avião buscar, voltando dirigindo...com aquele sorriso no rosto de criança que ganha brinquedo novo.

Eu (Luís) passei por uma série de aventuras e desventuras e acabei até tendo a moto roubada com direito a tiro. Isso mesmo, levaram a BMW G650GS na ... Juntas Provisórias em SP, lugarzinho ermo do kct, numa situação inusitada. Nem da pra conta a história, outro dia escrevo sobre isso.

Seguro indenizado, dinheiro na mão, procurando outra motoca....e lá vem a Ténéré. Isso mesmo, Ténéré. Dá trabalho escrever, mas acredito que nomes próprios devem ser escritos da forma correta.

Comprei uma Ténéré (puta, chega mano)... igual à do Roberto. Não por inveja, mas porque era o que de melhor tinha no mercado (custo x benefício e financiamento a juro 0%).

Curioso, uma viagem que começaria com 2 BMW G650GS acabam com 2 Yamaha Super Ténéré XT 1200 Z. Bela mudança....

E bela mudança na vida dos dois nesse ano que passou.

No próximo post, novidades sobre o que ocorreu neste ano. Os passeios, os test-drive das motocas, histórias engraçadas e que certamente demonstram como moto é algo que muda muito a vida de quem sabe aproveitar o que ela tem de melhor a te oferecer: amizades, memórias gastronômicas e imagens e sensações incríveis.

Abaixo, uma foto pra começar...

Tiago, Rafael, Luís e Roberto voltando de Paraty/RJ, depois de subir até Cunha/SP pela estradinha de terra.